7 coisas que você precisa saber sobre o banho de ofurô

7 coisas que você precisa saber sobre o banho de ofurô

Um banho para lavar a alma. Este é o desejo de muita gente depois de um dia ou de uma semana longa e cansativa. Para isso, há quem invista em um banho de chuveiro quentinho e relaxante. Mas a verdade é que existem alternativas ainda melhores para quem quer e precisa desestressar, como é o caso do banho de ofurô.

Tradição milenar japonesa, o ofurô não é uma prática de higiene pessoal, como muitos podem pensar. Em seu país de origem, ele é adotado em prol da cura espiritual, mental e física e até mesmo como uma solução para economizar água. O que muita gente não faz ideia é que esta “banheira japonesa” possui características peculiares e demanda cuidados especiais.

Confira, a seguir, alguns deles:

1. Proporção e profundidade

Essas são as principais particularidades dos ofurôs que, tradicionalmente, são redondos ou ovais, mais curtos e mais profundos do que uma banheira ocidental. Isso porque a proposta da banheira japonesa é que a pessoa permaneça sentada e ereta e submersa com água até os ombros. Esta posição, que é comparada à fetal, rememora o útero materno, proporcionando aconchego, segurança e tranquilidade.

2. Temperatura

No banho de ofurô, a água deve estar aquecida em uma temperatura aproximada de 40º, mas nunca inferior a 36º e nem superior a 42º. Para quem não sabe, a água aquecida promove a dilatação dos vasos sanguíneos, favorecendo a sensação de relaxamento e bem-estar e garantindo outros benefícios. Alívio de tensões, de dores musculares e articulares, melhora da circulação sanguínea e hidratação da pele são alguns deles.

3. A escolha da madeira não é só por beleza

Tradicionalmente, o ofurô é feito de madeira de cedro rosa, mas não apenas com o intuito de garantir beleza natural à banheira. Além de exalar um aroma especial, o material ainda evita vazamentos, já que a madeira se expande quando entra em contato com água quente. Para isso, contudo, o ideal é que ele seja mantido sempre cheio, para não ressecar a estrutura, e com tampa ou capa, para evitar a evaporação ou sujidades.

4. O corpo deve estar limpo

Sim! É isso mesmo que você acabou de ler. Conforme manda a tradição, a pessoa deve ensaboar e enxaguar o corpo antes de entrar no ofurô, preferencialmente com água fria, já que o choque térmico ajuda a abrir os poros da pele. Desta forma, a água permanecerá limpa para ser utilizada por outras pessoas ou até mesmo reaproveitada.

5. Flores, ervas e óleos estão liberados

Quando falamos de ofurô, muitas pessoas imediatamente pensam em uma tina de madeira coberta de pétalas de rosa e não à toa. As flores são muito bem-vindas no banho de ofurô, já que exalam perfumes especiais que deixam o ambiente mais calmo e acolhedor. O mesmo vale para ervas desidratadas, como camomila e erva-doce, e óleos essenciais, para realçar as propriedades relaxantes e terapêuticas. Em contrapartida, espumas, sais de banho e sabonetes já não são aconselhados.

6. Não se delongue

Por mais que um banho de água quente costuma fazer a gente esquecer da vida, no ofurô, este nível de relaxamento não é aconselhado. Isso porque há um tempo limite para o corpo permanecer submerso em água aquecida sem comprometer a saúde, que geralmente é de 20 a 30 minutos, no máximo.

7. O ambiente faz toda a diferença

Outro diferencial do ofurô é que ele pode ser instalado em áreas externas, ou seja, em ambientes que podem favorecer o relaxamento e o bem-estar. É o que acontece na Shambala Piri. Na estância, situada em Pirenópolis (GO), há cabanas que dispõem de ofurôs para quem deseja relaxar em meio à exuberante natureza do cerrado.

Por lá, as banheiras orientais foram instaladas em pontos estratégicos, como decks e terraços, com vista privilegiada para o pôr do sol, para o luar e também para as matas e serras da região. Isso com todo conforto, silêncio e privacidade que você precisa para se desligar do mundo externo, relaxar e voltar para casa renovado.


Imagens: divulgação/internet